Encontra-se a aproximadamente 2 km da costa, partindo da vila de pescadores de Barra de Sirinhaém, próximo à foz do Rio Sirinhaém. A ilha é de propriedade privada, embora tenha uma área para visitação. É comum, principalmente nos fins de semana o aluguel de barcos por turistas para passar o dia na ilha. Atualmente há uma pequena operadora de turismo atendendo os visitantes em Barra de Sirinhaém, próximo ao porto da barra. Na casa de apoio os turistas são encaminhados ao embarque em lanchas e desembarcam em uma prainha na porção leste da ilha. Lá são recebidos por um guia que faz um passeio até uma pequena baía ao sul. O guia segue o percurso contando histórias e curiosidades da ilha e da região. Na porção leste mais alta da ilha há um cruzeiro em madeira que seria usado durante a frequente realização de missas durante o domínio português. Esse cenário evidencia e fortalece o valor simbólico e cultural do geossítio.

De modo geral, sugere-se que os riolitos da Suíte Magmática Ipojuca, incluindo os que formam a ilha de Santo Aleixo seriam as rochas vulcânicas mais antigas da suíte, configurando-se como produto da fusão parcial da crosta terrestre, que em seguida foi tectonicamente rebaixado e coberto pelos sedimentos da Formação Cabo (riolitos localizados no continente), sendo o material pretérito proveniente das rochas do maciço Pernambuco-Alagoas (Lima Filho, 1998). A partir do método 40Ar/39Ar obteve-se a idade de 100 milhões de anos, mostrando certa contemporaneidade com as demais rochas da Suíte Magmática Ipojuca (Nascimento et al., 2012).
A ilha é formada por riolitos, compostos essencialmente por quartzo e raros cristais de opacos e biotita, que devido textura muito fina só podem ser observados através de lupa ou microscópio petrográfico. Lima Filho (1998) descreveu os riolitos como rochas mais ácidas, de coloração acinzentada, com juntas colunares sextavadas e intensamente fraturados, apresentando normalmente uma capa delgada de intemperismo.


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