Ítalo Rodrigo Paulino de Arruda¹, Thaís de Oliveira Guimarães²
Geologicamente o neck vulcânico de Ipojuca está inserido na Suíte Magmática Ipojuca e intrude a Bacia Sedimentar de Pernambuco. Do ponto de vista geomorfológico é constituído em meio ao Domínio Morfoclimático dos Mares de Morros (Ab’Saber, 2005). Trata-se de um estudo de caso, analítico, descritivo e intencional, que foi realizada através de investigação bibliográfica com ênfase na geomorfologia e patrimônio geológico da região, por meio de documentos e artigos referentes à área, pesquisas em campo e registros fotográficos, com o objetivo de descrever, comparar os comportamentos e diferenças geomorfológicas que este geossítio vem apresentando no decorrer dos anos. Além da divulgação de informações no caráter científico e popular. O relevo colinoso em sua boa parte está coberto por resquícios de Mata Atlântica. As morfoesculturas desenvolvidas por processo de dissecação ocorrem dentro de uma escala evolutiva que requer milhões de anos em sua consolidação. Na composição da paisagem vê-se o neck como resultado de processos tectônicos ocorridos ao fim do cretáceo (Lima Filho, 1998), bem como feições resultantes dos agentes erosivos, além da ação antrópica pela monocultura da Cana-de-Açúcar, que juntas resultam a ação do intemperismo.
Disponível em: https://www.sbpcnet.org.br/livro/68ra/resumos/resumos/1877_1cdcd823b13d4384b0e6d1cfde29a4e1e.pdf