Seridó Geoparque Mundial da UNESCO

Inúmeros processos naturais, ao longo dos últimos 2 bilhões de anos, especialmente nos últimos 640 milhões de anos, foram responsáveis por modelar as paisagens da região, marcada por serras, picos e depressões, além das exposições rochosas de rochas ígneas, metamórficas e sedimentares. A mineração é uma atividade econômica importante, sendo que seu auge foi atingido na segunda metade do século XX, por meio da exploração da scheelita (tungstato de cálcio, CaWO4), principalmente pela Mina Brejuí, a maior deste minério na América do Sul.

Na região também existem importantes registros de povos antigos, que deixaram sua presença marcada nas rochas do Seridó por meio de pinturas e gravuras, evidenciando que a relação dos povos locais com a natureza remonta a milhares de anos passados. A biodiversidade do território possui também grande destaque, sobretudo por compor um bioma exclusivamente brasileiro – a caatinga. Portanto, há uma flora e uma fauna endêmica identificadas. Registros paleontológicos mostram também a fauna pleistocênica da região, composta por megafauna (preguiça e tatu gigantes, tigre dente de sabre, entre outros).

O patrimônio geológico do Seridó precisa ser registrado, por isso este site foi estruturado, como forma também de divulgação desse território potiguar, tão belo, vasto e rico, em geodiversidade e biodiversidade, em cultura, em pessoas.